"grito"
Parece que não tenho janelas em casa. A paisagem cada vez mais parece sombria!
Fujo na procura incessante de te encontrar, de te ver... paro! Paro! Fumo um cigarro quase como bebo um “shot” de qualquer coisa e volto a fugir, a correr, a desaparecer no meio da escuridão na tal paisagem sombria.
Aqui vou eu voltar a fugir, voltar a esconder-me. Olho para o relógio, sinto o pulsar dos segundos num ponteiro desenfriado que parece andar cada vez mais depressa. Não, não ... vou roubar uma flor num qualquer jardim iluminado pelo sol e sentir o espinho que pautou tudo o que passou entre nós!
Já não viajo mais num barco imaginário, não te toco mais na mão para não abanares com as ondas nem tão pouco te abraço durante as tempestades para te sentires segura! Mas grito... sim , continuo a gritar cá por dentro pedindo a atenção que só a Lua me dá neste momento em que me ilumina! Quero continuar a gritar.. a gritar muito como se estivesse a ler o que penso de uma forma rápida! Grito!
-Sentes –te perdido? – Exclama um pobre mendigo, que na rua faz o seu aconchego. Se ele soubesse o quanto custa adormecer sozinho, ou ficar a escrever só para saberes que sem ti a Lua não brilha da mesma forma.
Dizia a minha visavó na sua sabedoria! Ou se fica ou se vai... agora ficar a meio podes levar com a porta ou então te largarem a mão! No meio não há Lua, só há indecisão, só há silêncios que incomodam ou noites perdidas sem reparar na Lua e no seu real brilho!
Aqui vou eu voltar a fugir, voltar a esconder-me. Olho para o relógio, sinto o pulsar dos segundos num ponteiro desenfriado que parece andar cada vez mais depressa. Não, não ... vou roubar uma flor num qualquer jardim iluminado pelo sol e sentir o espinho que pautou tudo o que passou entre nós!
Já não viajo mais num barco imaginário, não te toco mais na mão para não abanares com as ondas nem tão pouco te abraço durante as tempestades para te sentires segura! Mas grito... sim , continuo a gritar cá por dentro pedindo a atenção que só a Lua me dá neste momento em que me ilumina! Quero continuar a gritar.. a gritar muito como se estivesse a ler o que penso de uma forma rápida! Grito!
-Sentes –te perdido? – Exclama um pobre mendigo, que na rua faz o seu aconchego. Se ele soubesse o quanto custa adormecer sozinho, ou ficar a escrever só para saberes que sem ti a Lua não brilha da mesma forma.
Dizia a minha visavó na sua sabedoria! Ou se fica ou se vai... agora ficar a meio podes levar com a porta ou então te largarem a mão! No meio não há Lua, só há indecisão, só há silêncios que incomodam ou noites perdidas sem reparar na Lua e no seu real brilho!
Vou gritar ainda mais alto!
1 Comments:
Adorei este teu "post".
Ou se fica ou se va... é que nem sempre é fácil, não é?
Gostei!
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